Situação normalizada na Praia da Foz do Arelho após avistamento de tubarão

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A Praia da Foz do Arelho – Mar retomou a normalidade após o avistamento de um tubarão na quarta-feira, dia 9 de julho. O Município das Caldas da Rainha confirma que a situação foi resolvida e que não existem motivos para preocupação.

Medidas de precaução foram eficazes

O exemplar avistado corresponde à espécie Prionace glauca, conhecida popularmente como cação ou tintureira, muito comum nas águas portuguesas. Embora seja uma presença habitual ao longo da costa nacional, o protocolo de segurança foi imediatamente ativado quando o animal foi detetado próximo da zona balnear.

Na sequência do avistamento, a Capitania do Porto de Peniche ordenou o hastear de bandeiras vermelhas durante várias horas, impedindo temporariamente a entrada de banhistas na água. Os nadadores-salvadores prestaram informação aos utilizadores da praia, explicando a natureza preventiva da medida.

Reunião de avaliação confirma segurança

A reunião realizada ontem ao final da tarde entre representantes do Município das Caldas da Rainha e a Capitania do Porto de Peniche permitiu fazer uma avaliação completa da situação. Os técnicos confirmaram que se tratou de um episódio pontual, sem indicadores de risco continuado.

A tintureira é uma espécie que frequentemente se aproxima da costa em busca de alimento, nomeadamente peixes mais pequenos. Este comportamento é natural e não representa uma ameaça direta aos banhistas, embora justifique sempre a adoção de medidas preventivas.

Praia reaberta em segurança

Com a normalização da situação, a praia voltou a funcionar sem restrições. Os serviços de vigilância mantêm-se atentos e os banhistas podem usufruir da praia com total tranquilidade.

As autoridades recordam que, em caso de novos avistamentos, a situação deve ser imediatamente comunicada aos nadadores-salvadores ou à Capitania do Porto de Peniche. A colaboração dos utilizadores da praia é fundamental para garantir a segurança de todos.

O município reforça que este tipo de ocorrências, embora raras, fazem parte da biodiversidade marinha portuguesa e são tratadas com os protocolos adequados para assegurar a proteção dos banhistas.

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