Câmara de Caldas da Rainha Aprova Orçamento de 47,4 Milhões para 2025

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A Câmara Municipal de Caldas da Rainha aprovou, na passada sexta-feira, o orçamento para 2025, estimado em 47,4 milhões de euros, representando um aumento de 5,5 milhões face ao ano anterior. Este crescimento reflete a aposta estratégica em projetos estruturantes para o concelho, alinhados com os desafios do futuro e as necessidades identificadas no território.

A receita corrente para o próximo ano atinge os 37,9 milhões de euros, sendo que 17,6 milhões provêm de impostos diretos como o IMI, IUC, IMT e derrama. As transferências correntes, principalmente do Orçamento do Estado, representam a segunda maior fonte de receita, alcançando os 15,9 milhões de euros. Já a receita de capital está estimada em 9,5 milhões, com uma parte significativa, 4,8 milhões de euros, financiada por fundos europeus no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

As despesas do município serão repartidas entre 31,4 milhões de euros para despesas correntes e 16 milhões para despesas de capital. Dentro das despesas correntes, 13,9 milhões estão reservados para custos com pessoal, enquanto 11,9 milhões serão destinados à aquisição de bens e serviços. No que toca às despesas de capital, destaca-se a alocação de 13,9 milhões à aquisição de bens de capital.

Entre as Grandes Opções do Plano (GOP), com um orçamento total de 25,7 milhões de euros, a autarquia salienta projetos transformadores como a requalificação do Centro de Saúde, a conclusão das obras na Casa da Juventude, a requalificação da entrada Norte da cidade e da Biblioteca Municipal, além da construção da Loja do Cidadão. O Plano Plurianual de Investimentos (PPI) contará com uma dotação de 14 milhões de euros.

No âmbito da Estratégia Municipal para o Parque das Termas das Caldas da Rainha, o orçamento contempla o lançamento de um novo balneário termal, a reabilitação dos históricos Pavilhões do Parque através do programa Revive, e a implementação de um modelo de governação para o MasterPlan do Termalismo. Estão ainda previstos estudos sobre mobilidade integrada e o aproveitamento geotérmico das águas termais, reafirmando a aposta no potencial turístico e ambiental do concelho.

O orçamento foi aprovado com os votos favoráveis do movimento independente “Vamos Mudar”, que lidera a Câmara, e de um vereador desvinculado do PS. Os três vereadores do PSD votaram contra. O orçamento dos serviços municipalizados, avaliado em 14,2 milhões de euros, foi igualmente aprovado, desta vez com abstenções da oposição.

O documento será agora submetido à Assembleia Municipal, que decidirá sobre a sua aprovação final na sessão marcada para o próximo dia 10 de dezembro.

Fonte: Lusa

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