Decorreu, entre os dias 7 e 13 de maio, a campanha “Ao volante, o telemóvel pode esperar”, uma iniciativa conjunta da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), Guarda Nacional Republicana (GNR) e Polícia de Segurança Pública (PSP). O objetivo era sensibilizar os condutores sobre os riscos fatais do uso do telemóvel durante a condução.
A campanha, inserida no Plano Nacional de Fiscalização (PNF) de 2024, contou com a participação ativa das administrações regionais dos Açores e da Madeira, que realizaram ações de sensibilização em simultâneo com as operações de fiscalização em várias regiões do país.
Durante a campanha, foram sensibilizados 516 condutores e passageiros, alertando para os perigos da distração causada pelo uso do telemóvel ao volante, que pode resultar em lapsos de atenção e erros de avaliação, comprometendo a segurança rodoviária.
No que diz respeito à fiscalização, foram controlados por radar 4,6 milhões de veículos, resultando em 22,6 mil infrações registadas. Além disso, as Forças de Segurança realizaram a fiscalização presencial de 50,3 mil veículos durante a campanha.
Infelizmente, apesar dos esforços de sensibilização e fiscalização, foram registados 2.732 acidentes durante o período da campanha, resultando em 10 vítimas mortais, 57 feridos graves e 886 feridos leves. Os acidentes variaram de colisões a despistes e atropelamentos, ocorrendo em diferentes tipos de vias.
É importante destacar que a sinistralidade rodoviária não é inevitável e pode ser reduzida através da adoção de comportamentos seguros na estrada. As campanhas como esta visam educar os condutores e reforçar a importância do cumprimento das regras de trânsito para prevenir acidentes e salvar vidas.
Fonte: ANSR