Cruz Vermelha Portuguesa mobiliza maior contingente dos últimos 5 anos no combate aos incêndios rurais

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cruz vermelha fogos portugal setembro 2024

A Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) mobilizou o maior contingente dos últimos cinco anos para prestar apoio nas zonas afetadas pela vaga de incêndios que tem assolado o país. A operação, iniciada a 15 de setembro, envolve 100 colaboradores e voluntários, e está a ser coordenada em estreita colaboração com a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) e o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).

António Saraiva, Presidente da CVP, sublinhou que as prioridades da instituição são “salvar vidas e apoiar as comunidades afetadas pelos incêndios”. O responsável destacou ainda a importância da colaboração da sociedade civil para garantir a segurança das populações em risco, apelando à solidariedade dos portugueses.

A intervenção da CVP abrange várias frentes, com destaque para o apoio médico, logístico e humanitário. A operação inclui a mobilização de 46 Técnicos de Emergência Médica, distribuídos por 23 ambulâncias de Suporte Básico de Vida, que prestam assistência médica de emergência. A instituição reforçou também o Serviço de Urgência Básico de Águeda, em articulação com as unidades de saúde locais da região de Aveiro.

Entre os recursos mobilizados estão quatro veículos de transporte múltiplo, utilizados para a evacuação e transporte de populações em risco, dois veículos de comando e comunicação para assegurar uma rede eficiente de operações e uma Equipa Nacional de Resposta a Desastres equipada com um Veículo Aéreo Não Tripulado (UAV), que permite monitorizar os incêndios e apoiar o planeamento estratégico das operações.

Um dos aspetos centrais da intervenção da CVP tem sido o apoio psicológico às vítimas dos incêndios, através de Oficiais de Saúde Mental e Apoio Psicossocial (SMAPS). Estes profissionais especializados têm proporcionado acompanhamento psicológico às comunidades afetadas. Para além disso, a CVP instalou um abrigo temporário de emergência para acolher deslocados, garantindo condições seguras e dignas às populações que tiveram de abandonar as suas casas.

O Presidente da CVP destacou que esta operação representa o maior esforço de mobilização da instituição nos últimos cinco anos. “Estamos firmemente empenhados em continuar a oferecer o apoio necessário para ajudar as populações atingidas a superar esta calamidade”, afirmou António Saraiva, reforçando a importância da colaboração entre as autoridades e a sociedade civil.

A CVP apela ainda ao cumprimento rigoroso das orientações das autoridades, nomeadamente no que diz respeito às evacuações, e recorda que todos os contributos são fundamentais para garantir a segurança das comunidades afetadas pelos incêndios.

 

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