A edição de 2025 da Feira Nacional de Hortofruticultura, conhecida como Frutos, decorreu entre 27 e 31 de agosto no Parque D. Carlos I, nas Caldas da Rainha, e voltou a afirmar-se como um dos maiores eventos da região. Ao longo de cinco dias, o certame recebeu perto de 100 mil visitantes, superando as expetativas e os números registados em anos anteriores.
Em entrevista à 91FM, o presidente da Câmara Municipal das Caldas da Rainha, Vítor Marques, fez um balanço claramente positivo. O autarca sublinhou que a feira manteve 160 expositores, dos quais cerca de 40% ligados diretamente à fruticultura e à agricultura, o que reforçou a identidade original do evento. “Foi uma edição equilibrada, com maior organização no espaço e uma oferta diversificada que valorizou expositores e visitantes. Aprendemos com o passado e conseguimos dar um salto qualitativo”, afirmou.
A opinião dos expositores, destacada tanto na feira como em vários meios de comunicação, foi igualmente favorável. Muitos salientaram a boa organização, a diversidade do público e as oportunidades de negócio, apontando a Frutos como um espaço que valoriza o trabalho agrícola e promove relações comerciais duradouras.
O investimento municipal rondou os 400 mil euros, montante que, segundo Vítor Marques, “tem retorno direto na dinâmica económica e social da cidade”. Para além do impacto imediato na restauração e no comércio local, a feira continua a afirmar-se como espaço de promoção da região e plataforma para novos negócios. O presidente deixou ainda em aberto a criação futura de um certame complementar dedicado às atividades económicas do concelho.
A par da mostra agrícola e gastronómica, a programação cultural voltou a ser um dos pontos altos com o número de assistências a ultrapassar as 20 mil pessoas . João Pedro Pais destacou a cumplicidade única com o público caldense, recordando momentos especiais partilhados em palco. David Fonseca sublinhou a ligação afetiva às Caldas da Rainha, onde parte da sua obra foi criada e filmada. Sara Correia confessou-se rendida à receção calorosa na sua estreia na cidade, prometendo regressar, enquanto Emanuel Moura valorizou a experiência de partilhar palco com músicos locais e frisou a importância das rádios regionais no panorama mediático atual.
Com resultados acima do esperado e o entusiasmo generalizado de público e artistas, a Frutos 2025 fechou portas deixando a promessa de regressar em 2026 com a mesma vitalidade.
