 deteve 11 pessoas, entre os 20 e os 59 anos, por suspeitas de tráfico de droga, numa operação realizada nos distritos de Leiria, Beja e Faro, ao longo de terça e quarta-feira. O grupo, composto por nove homens e duas mulheres, foi alvo de oito mandados de detenção e viu cumpridas 29 buscas, incluindo 13 domiciliárias e 16 em veículos, anexos e um estabelecimento comercial.){kind=link}
A Guarda Nacional Republicana (GNR) deteve 11 pessoas, entre os 20 e os 59 anos, por suspeitas de tráfico de droga, numa operação realizada nos distritos de Leiria, Beja e Faro, ao longo de terça e quarta-feira. O grupo, composto por nove homens e duas mulheres, foi alvo de oito mandados de detenção e viu cumpridas 29 buscas, incluindo 13 domiciliárias e 16 em veículos, anexos e um estabelecimento comercial.
No decorrer da operação, a GNR apreendeu mais de 10.500 doses de cocaína**, 5.500 doses de MDMA, haxixe, cannabis, quetamina e 5.260 ml de GHB, conhecida como a “droga da violação”. Foram também confiscados seis viaturas ligeiras, dois motociclos, 17 telemóveis, cinco balanças de precisão, 5.547 euros em numerário e diversos artigos relacionados com a prática do tráfico de droga.
Segundo a GNR, a investigação, que durava há 13 meses, permitiu desmantelar uma rede organizada que operava em várias localidades, incluindo Leiria, Marinha Grande, Nazaré, Castro Verde e Albufeira. O grupo era responsável por distribuir estupefacientes a intermediários que os entregavam ao consumidor final.
Quatro dos detidos têm antecedentes criminais por tráfico de droga, burlas, roubos e sequestros. A maior parte dos suspeitos reside no distrito de Leiria, e o núcleo principal da rede operava entre esta região, o Baixo Alentejo e o Algarve.
A operação envolveu dezenas de militares da Investigação Criminal de vários comandos territoriais, incluindo reforços das unidades de Faro e do Grupo de Intervenção e Ordem Pública da GNR, com o apoio do Ministério Público e da PSP.
Os 11 detidos foram presentes ao Juízo de Instrução Criminal de Leiria para primeiro interrogatório e eventual aplicação de medidas de coação.
Fonte: Lusa / Observador